segunda-feira, 7 de abril de 2014

Tudo que você precisa saber sobre anafilaxia

Como saber
se é ou não
anafilaxia?

Existem algumas dicas. Diante de sintomas na pele e no trato respiratório
(chiado, falta de ar e barulho na garganta para respirar) ou no trato cardiovascular
(queda de pressão e perda espontânea de urina ou fezes),
que aparecem de uma hora para outra e bem rapidamente, em minutos
até horas, é preciso ir imediatamente para um hospital, pois o tratamento
correto pode salvar a vida da pessoa.

Também se pensa em anafilaxia quando o indivíduo apresenta dois sintomas
que surgem rapidamente (em minutos a horas) após a exposição ao
alérgeno que pode provocar a reação: coceira no corpo, urticas, chiado,
falta de ar, queda de pressão, dor de barriga, vômitos e diarreia.

Mas apenas a queda da pressão arterial em uma pessoa que entra em
contato com uma substância que sabidamente provoca alergia já é critério
para o diagnóstico da anafilaxia.

Então, sempre
que eu tiver um
desses sintomas,
estarei com
anafilaxia?

Nem sempre. Algumas doenças podem confundir o diagnóstico, como uma
forte crise de asma brônquica, a urticária e mesmo um ataque de ansiedade.
A melhor medida a ser tomada, na dúvida, é buscar ajuda médica.

Qual é o papel
do alergista
nesses casos?

O papel do médico especialista em alergia é o de tentar saber o que causou
a reação, por meio de alguns exames, quando disponíveis, e fornecer todas
as orientações sobre como evitar os agentes que podem provocá-la. Além
disso, o alergista tem a importante função de explicar o que fazer quando a
reação ocorrer, inclusive o de ensinar a utilização da caneta de adrenalina,
quando indicado.

Como prevenir
a anafilaxia?

Antes de tudo, deve-se procurar saber se a reação que ocorreu foi mesmo
anafilaxia e, uma vez confirmado o quadro, identificar quem possui risco
para um novo ataque.

Como um dos grandes causadores dessa reação são os alimentos e medicamentos,
é muito importante ler os rótulos de tais produtos.

Quem tem asma brônquica ou doenças do coração e já sofreu anafilaxia deve
estar com sua doença muito bem controlada para evitar novos episódios.
Por último, é fundamental aprender a usar a adrenalina autoinjetável. O
médico alergista fornece essa orientação, mas a pessoa suscetível a tal
reação deve ter a explicação por escrito e ser reorientada a cada retorno.

FONTE: ASBAI - SEMANA MUNDIAL DA ALERGIA 2014

Semana Mundial da Alergia